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| Mirassol comemora o segundo gol da partida |
Nem mesmo mais fanático dos mirassolenses poderia pensar em uma vitória histórica sobre a equipe da capital. Um jogo atípico, um primeiro tempo épico, 6 a 2 para o time do interior.
O Mirassol entrou mais acordado na partida e logo no primeiro lance de ataque conseguiu abrir o placar aos 40 segundos de jogo após jogada pela direita em que o zagueiro estreante Marcos Vinícius em seu primeiro toque na bola fez contra. Foi só o começo do desespero.
Aos 11 minutos já estava 3 a 0 para o time da casa, que ampliou em mais duas decidas ao ataque. Na primeira, Caion recebeu na entrada da área e marcou com tranquilidade. No outro lance Caion foi mais rápido que Márcio Araújo e com um leve toque encobriu o goleiro Fernando Prass.
O Palmeiras tentou esboçar uma reação. Gilson Kleina trocou o volante Charles pelo meia-atacante Ronny. A mudança pareceu surtir efeito. O verdão conseguiu dois gols, com Caio e Ronny aos 22 e 30 minutos.
Quando parecia que daria para empatar, em uma cobrança de falta aos 39 minutos o leão da araraquarense ampliou com Leomir, 4 a 2. Foram mais 9 minutos sensacionais do Mirassol. Aos 43, Medina fez o quinto e aos 46, Tiago Luis fez o sexto.
Ao sair para o intervalo os jogadores do Palmeiras estavam visivelmente abatidos. Prass afirmou nunca ter visto uma coisa dessas. “Atípico demais. Chegamos no 3 a 2, mas todas as bolas que roubaram, eles conseguiram concluir”.
Na volta para o segundo tempo os jogadores cabisbaixo jogaram por honra ao time. O Palmeiras ainda teve um gol do garoto Caio anulado incorretamente após o juiz apontar um empurrão do atacante e depois uma bola na trave após cobrança de falta.
Mas ficou nisso, a partida, válida pela 15ª rodada do Campeonato Paulista, terminou 6 a 2 para o Mirassol no Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol.
Mesmo com a goleada o técnico Gilson Kleina disse que não irá se abater e que se depender dele seguirá no cargo. “Foi um desastre, uma fatalidade. Mas temos de nos reerguer. Não é do meu perfil desistir, vamos seguir com honra”, disse.
Revolta
Após a goleada um grupo de torcedores protestou próximo ao ônibus em que a delegação do Palmeiras embarcou para viagem de volta a São Paulo. A torcida, nervosa após o vexame do time, pediu a demissão do técnico Gilson Kleina, que foi mantido no cargo após reunião entre os dirigentes.
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| Torcedores protestam na saída do ônibus com os jogadores |
